segunda-feira, 5 de maio de 2014

Aécio Neves quer colocar em votação aumento real para o salário mínimo

O senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB) se comprometeu, nesta segunda-feira (05/05) a apoiar a aprovação do projeto que determina o aumento do salário mínimo até 2023, apresentado por deputados do Solidariedade e do PSDB.
A declaração foi feita em palestra no Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados), na capital paulista. Segundo o presidenciável, o aumento do salário mínimo não pode ser transformado em “peça eleitoral”, como fez a presidente Dilma, ao prometer recentemente, em cadeia nacional de televisão, que apoiará o aumento. Aécio anunciou ainda que convidou o 1º secretário do Solidariedade e fundador do Sindnapi, João Inocentini, a fazer parte da equipe que irá elaborar seu programa de governo.
O encontro contou com a presença de dezenas de lideranças partidárias e sindicais. Estiveram presentes o presidente nacional do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, o vice-presidente do partido e presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o presidente estadual do Solidariedade-SP, David Martins de Carvalho, o presidente do Sindnapi, Carlos Andreu Ortiz, o presidente estadual do Sindnapi, Hélio Herrera Garcia (Peninha), o presidente da Federação da Alimentação, Melquíades Araújo, a secretária da Mulher do Solidariedade, Eunice Cabral, e o líder do Solidariedade na Câmara, Fernando Francischini, entre outras lideranças.
O presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, destacou que acompanha desde jovem a trajetória de Aécio e confia plenamente que ele vá cumprir todos os compromissos que assumir com os trabalhadores, “diferente da Dilma, que brigou comigo já dois dias depois de chegar à Presidência” e não aprovou um avanço sequer na pauta dos trabalhadores.
Paulinho alertou Aécio, quando eleito, o tucano terá “um 2015 infernal”, destacando que Dilma deixou o País quebrado, a exemplo da situação da Petrobras, do setor elétrico, da quebra das indústrias e da volta da inflação.

O sindicalista Miguel Torres retomou a importância de acabar com o fator previdenciário e lembrou que, embora o mecanismo tenha sido criado pelo governo FHC, os petistas tiveram 12 anos para acabar com ele e não acabaram. “Por isso, é preciso dividir essa responsabilidade com o PT”, afirmou.

Fonte: Solidariedade 77

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