quinta-feira, 10 de abril de 2014

Greve de rodoviários deixa Petrópolis sem ônibus

A proposta de aumento de 6% nos salários e 15% nas cestas básicas feita hoje pelo Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro) aos rodoviários foi recusada. Por conta disso, a greve continua. Os trabalhadores da classe reivindicam acréscimo de 15%  elevando os salários dos cobradores de RS 920 para R$ 1,058 e dos motoristas de R$ 1679 para R$ 1927,40, além de R$ 200 de cesta básica, plano de saúde e a condição de não demitir nenhum funcionário por causa das manifestações.
Por conta da greve, nenhuma das 222 linhas que atendem o município circulou nesta quinta-feira. Durante à tarde, profissionais da categoria estiveram em peso em frente a sede do Setranspetro, enquanto uma comissão eleita pelos próprios rodoviários negociavam com os empresários e o prefeito Rubens Bomtempo. O patronal, ofereceu, ainda que os rodoviários aceitassem os 6% de aumento até o dia 30, quando seria feito um novo acordo, o que foi recusado pela categoria. 
Sem acordo, a classe continuará em greve. Segundo Carlos Madureira, porta-voz dos rodoviários, os empresários estão inflexíveis quanto ao aumento de 15% no valor da passagem. “Iremos continuar a greve enquanto não houver acordo favorável para a categoria. Os patrões, que negociem com o prefeito”, anunciou para os profissionais da categoria em frente ao Setranspetro. Por conta da grupo que estava na rua, a Guarda Civil fechou parte da Rua do Imperador para que não houvesse acidente.
Amanhã, a partir de 8h, os profissionais da classe se reúnem na Praça da Inconfidência e, às 10h30, a comissão representando os rodoviários se reúne com o patronal para, mais uma vez, tentar uma negociação. 

Bruno Rodrigues/ Tribuna

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