sexta-feira, 7 de março de 2014

Novo bloco de rocha rola na Posse na manhã desta sexta-feira

Bloco de rocha Posse, Petrópolis (Foto: Fernanda Soares/G1)
Novo descolamento foi registrado às 9h, após 22 dias do primeiro caso. (Foto: Fernanda Soares/G1)
Um bloco de rocha voltou a rolar na Posse, 5º distrito de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, após 22 dias do primeiro episódio. Sete casas continuam interditadas e os moradores cobram uma solução definitiva. A Defesa Civil afirma que é preciso aguardar o laudo que será elaborado com base na vistoria feita por geólogos. O pedaço de rocha que se desprendeu esta manhã era pequeno e não causou danos às residências. Parte dos moradores entraram com pedido e aguardam a liberação do aluguel social. O caso mais crítico é o da moradora que precisa encontrar uma solução para 85 animais.
Reginaldo Anastácio da Silva, de 33 anos, também morava em uma das casas que permanecem interditadas. Ele e a esposa foram para a casa do sogro e esperam uma posição da prefeitura. “Só sei que não posso voltar para a minha casa, mas a Defesa Civil não me deu nenhuma orientação. Estou com os móveis guardados em uma garagem. Dei entrada no aluguel social e estou esperando”, disse Reginaldo. Até o momento desta publicação, a prefeitura não havia dado nenhum esclarecimento sobre a situação.Os moradores escutaram o barulho das pedras rolando por volta das 9h. “O tempo está passando e o caso está sendo esquecido. Estou ficando desesperada, pois tenho que arrumar uma casa para 50 cães, além dos gatos”, explicou Teresa Rosina Nogueira, 61 anos, que morava na Rua Oswaldo Perlingeiro, na Estrada da Pedreira, no bairro Ingá, na Posse, e está de favor na casa de amigos. Ela ressalta que mesmo conseguindo o aluguel social, o benefício não será suficiente para pagar um espaço como o que morava.Teresa saiu da casa, mas continua correndo risco diariamente. Ela precisa cuidar dos 35 gatos que não puderam ser retirados do imóvel, já que não têm para onde ir. A residência era também o local de trabalho de Teresa, que dá banho, tosa e também oferecia hospedagem para cães e gatos. “Estou este tempo todo sem trabalhar e ainda tive que devolver R$ 6 mil para clientes que já haviam feito reserva de hospedagem para o Carnaval. Não sei como vai ser daqui pra frente”, lamentou.

Fonte: G1

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