sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Trabalhadores do Comperj seguem de braços cruzados

Além de rejeitar os profissionais alteraram a pauta de reivindicações pedindo reajuste salarial de 11,5 %, elevação do vale alimentação para R$ 460 e o não desconto dos dias parados. 


693Mais uma assembleia para discutir os rumos da greve dos funcionários que constroem o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) terminou sem acordo. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (20) após a assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Plano da Construção, Montagem e Manutenção Industrial de São Gonçalo, Itaboraí e Região, no Trevo da Reta, em Itaboraí.
Pelo menos 15 mil pessoas participaram das negociações. Com isso, a paralisação completará 10 dias nesta sexta-feira (21). A classe volta a discutir os rumos do movimento no próximo dia 26.
No encontro, foi discutida a proposta do Ministério Público do Trabalho (MPT), de reajuste salarial de 9% e do vale alimentação para R$ 400. Já a contraproposta patronal era de aumento linear de 7%, enquanto os trabalhadores pediam 15%.
comperjAlém de rejeitar a ideia, os profissionais alteraram a pauta de reivindicações pedindo reajuste salarial de 11,5 %, elevação do vale alimentação para R$ 460 e o não desconto dos dias parados. De acordo com o sindicato do setor e policiais do 35º BPM (Itaboraí) não houve registro de tumultos durante a reunião. Cinco viaturas da PM estiveram nas imediações.
O Comperj vai ser o maior polo petroquímico do país, com capacidade de processamento de até 300 mil barris de petróleo bruto diariamente, assim como o fornecimento de produtos atualmente importados, como fertilizantes para agroindústria.

Fonte: Mancheteonline

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