quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Salomão concretiza a união de prefeitos e entidade de interesse social pelas casas populares no Interior

Da esquerda para a direita: Mansur, Zó, 
o empresário Júlio Singer, Cláudio Pereira, 
Salomão, Trallis, Lemgruber e Bastos (Foto: Divulgação)
Em reunião no gabinete do deputado estadual Nilton Salomão, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, realizada na manhã de 19 de fevereiro de 2014, um projeto pioneiro começou a ser viabilizado. Acompanhado do vereador Wilson Trallis e do vice-prefeito Marcelo Mansur, o prefeito de Macuco, Félix Lemgruber, acertou os detalhes da construção de 100 unidades habitacionais na cidade através do Programa Minha Casa, Minha Vida — Entidades, do governo federal. Também estiveram presentes o prefeito de São Sebastião do Alto, Carmod Bastos, e o vereador da cidade Sebastião Jorge, conhecido como Professor Zó, com a intenção de obter informações e subsídios para levar o programa até seu município. Macuco será a primeira cidade do Interior do estado a utilizar o programa.
Segundo o site da Caixa, "o Minha Casa, Minha Vida – Entidades foi criado pelo Governo Federal, em 2009, com o objetivo de tornar a moradia acessível às famílias organizadas por meio de cooperativas habitacionais, associações e demais entidades privadas sem fins lucrativos. Ligado à Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, é dirigido a famílias de renda mensal bruta de até R$ 1.600,00 e estimula o cooperativismo e a participação da população como protagonista na solução dos seus problemas habitacionais".
Neste caso, a entidade que viabilizará a construção, em parceria com a Prefeitura de Macuco e a CAIXA, é a União Nacional Por Moradia Popular, representada na reunião por seu dirigente Cláudio Pereira. "O estado tem um déficit habitacional de 83% para famílias que ganham até um salário mínimo. Para se realizar o projeto, é preciso três coisas: demanda, projeto e terreno", explicou o deputado Salomão, que capitaneou a concretização da parceria e ficou muito animado com a reunião."Estamos habilitados a construir até duas mil unidades no Estado do Rio de Janeiro", revelou Cláudio. "Para Macuco, que já tem o terreno, serão 100 casas", completou.
O processo de escolha das famílias deve ser transparente, sendo obrigatória a publicidade dos critérios de seleção nos meios de comunicação do Município. Para participar do Programa, a entidade precisa estar previamente habilitada pelo Ministério das Cidades e a proposta deve ser selecionada, após a análise e aprovação dos projetos pela CAIXA. Macuco tem 237 famílias pré-selecionadas, que recebem o Bolsa Família, e as primeiras 100 serão escolhidas segundo critérios de prioridade estabelecidos pela UNMP, a CAIXA e a Secretaria de Ação Social do município.
Vizinha a Macuco, São Sebastião do Alto deve começar logo a tocar o projeto, com a ajuda de Cláudio Pereira que, em breve, fará uma visita aos dois municípios, acompanhado de representantes técnicos da CAIXA, para começar a avaliar como tudo será feito. As duas cidades já têm projetos e até já construíram 30 casas, cada uma, pelo Programa Minha Casa Minha Vida — Municípios, segundo Félix Lemgruber. Sobre a origem dos recursos da sua entidade para o programa pioneiro em Macuco e em todas as outras cidades, Cláudio Pereira esclarece: "Nossa verba é do Orçamento Geral da União".

Fonte Mauricio Aragão/ A Gazeta Fluminense

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