sábado, 15 de fevereiro de 2014

Emergência da pediatria do Souza Aguiar é fechada

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A falta de médicos faz com que a Unidade de Pronto Atendimento (UTI) pediátrica do Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, seja fechada para o atendimento. De acordo com o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, há ordens de transferência dos pacientes para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul.
O Secretário Municipal de Saúde, Hans Dohmann, disse que pediu ajuda ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) para intensificar o processo de contratação de médicos para o hospital.
“Nós temos disponibilidade de contratação de recursos humanos médicos, pedimos ajuda ao Cremerj. É um salário competitivo, nós estamos pagando cerca de R$ 5,8 mil para o médico para trabalhar na emergência, por 24 horas por mês. Eu tenho certeza de que o Cremerj vai nos ajudar.”
Além da contratação de mais médicos, a Secretaria vai fazer uma obra de expansão para aumentar o atendimento.
“O pedido de demissão de dois pediatras essa semana nos fez adiantar em uma semana ou 10 dias um planejamento que já vinha em curso. Nós vamos substituir essa unidade de seis leitos para uma nova de 10 leitos, isso será feito nas próximas semanas, para minimizar os efeitos para a população”.
Ainda segundo ele, os novos leitos devem estar funcionando em duas ou três semanas e os médicos da pediatria do Souza Aguiar serão distribuídos por outras unidades hospitalares enquanto a obra não termina.
Dohmann comentou também a situação do atendimento no Hospital Salgado Filho, no Méier, Zona Norte do Rio. Imagens mostram pacientes sendo atendidos no chão da emergência. Hans Dohmann alegou sobrecarga e disse que a unidade também será expandida.
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“Nossa orientação é deixar o atendimento à disposição da população, idealmente fora dessas condições. Ele recebe uma sobrecarga de pacientes, os hospitais federais em volta estão em breve, já tinham o atendimento reduzido nos últimos dois ou três meses, e o Salgado Filho é hoje a grande opção dos moradores daquela região”.
O secretário acrescentou que a melhoria do atendimento no Hospital Salgado Filho depende da desapropriação de terrenos, da expansão da unidade e de decisões judiciais.

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