segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ano eleitoral-Magé e a Política

1º-VOTO
As manifestações ocorridas em junho do ano passado, mostraram a todos nós uma virada no comportamento político da sociedade brasileira.
Vivemos um momento desafiador, especialmente para quem tem responsabilidade pública. Àqueles que estão à frente de uma comunidade local, o convite feito pelos cidadãos é claro: sentir o que eles sentem, fazer o que há de ser feito – e, inclusive, dizer ao governo central o que precisa ser dito. Ao contrário de problema, esse exercício é uma função natural dos prefeitos. Manter contato, olhar para as pessoas e tentar superar os desafios coletivos – tudo isso faz parte do dia a dia dos gestores municipais. E tem um nome:municipalismo. Essa é a nossa bandeira e é dela que o Brasil precisa mais que nunca!
Valorizar o poder local e aproximá-lo do povo é tudo o que sempre postulamos. Trata-se do cerne da mudança do pacto federativo que propomos e da melhor interação que a política pode encontrar. Os gestores locais devem ser ouvidos, participar das grandes pautas políticas do Estado e do País. Mais do que isso: precisamos levantar nossas bandeiras, propor reformas, estimular debates, comprar boas brigas, abrir novas reflexões.
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A população estimada para 2013 em Magé é de 232.419 habitantes aproximadamente, segundo dados estatísticos baseados nos últimos censos do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O município tem hoje, aproximadamente 170 mil eleitores, segundo informações do TRE-RJ, do último pleito eleitoral da cidade.
Defender a bandeira do municipalismo, significa tratar bem o que nos é próximo. É também cuidar das pessoas desde que elas nascem, ali em nossos hospitais. Ajudar a construir um país melhor para que essas mesmas pessoas possam ser felizes individual e socialmente.
Em breve pesquisa com interesse nos últimos dados do TRE-RJ, configuramos que nossos munícipes pouco atentaram para dar um passo importante na composição desta prática municipalista. A falta de representatividade na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa tem nos deixado fora de muitos projetos dos dois poderes. Acostumados a votar em candidatos de fora da cidade, sem que tenham o mínimo compromisso com políticas de desenvolvimento social, crescimento, obras de infra-instrutura, emprego, renda e tantas outras, tem afastado de nossos orçamentos repasses importantes de verbas públicas, que fazem diferença na restruturação e acompanhamento do progresso da cidade. Em 2014, precisamente no dia 5 de outubro, teremos a chance de mudarmos esse quadro que tanto prejudica a nossa cidade, bem ou mal, nossos representantes estão próximos, são candidatos que habitam nosso município, vivem em nossa cidade, tem que mostrar a cara no cotidiano, temos condições de cobrar um posicionamento responsável em nome da legitimidade que depositamos em seu nome. Quanto aos que pagam pelo voto, os ditos paraquedistas, o que podemos dizer, nada, a evasão dos nossos votos nos deixarão mais quatro a ver navios, quiçá nem isso.
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Números que fazem a diferença
Preparamos uma amostragem dos números do último pleito de 2012, eleições municipais e os indicadores apresentados evidenciam um panorama otimista quanto ao futuro da nossa cidade. Contabilizamos 168 mil eleitores, dos quais 139 mil compareceram as urnas. Registramos 28,769 abstenções, só neste exemplo, teríamos feito um deputado, uma voz nos representando tanto na Câmara Federal, quanto na Estadual. Deste total apenas 121.533 votos foram declarados válidos, a soma de votos brancos e nulos, totalizaram 22.501 votos, mais um deputado, mais um mageense estaria nos representando. Essa amostragem pode fazer a diferença, 16,09% da nossa população, somados aos 17,06 de abstenções, resulta em 33,15% de cidadãos mageenses, 40.288 eleitores que  apontam não ter o menor interesse e responsabilidade com o direcionamento político da cidade. Planejamentos, projetos, verbas, interesse da gestão federativa e do estado poderiam ter outro olhar para com a cidade de Magé.
Pois bem! Demostramos nossas perdas através de um comportamento nocivo a política local sem que apontássemos os decisivos. Se repetirmos os votos do pleito municipal de 2012, 121.533 votos, se todos fossem revertidos para candidatos representantes da cidade, nas eleições para deputado Federal e Estadual em 2014, as duas câmaras teriam no mínimo dois representantes mageenses em cada uma. Na sua opinião, esse comportamento  pode fazer a diferença no direcionamento de políticas públicas para nossa cidade? A decisão é sua! Que cidade você quer para o futuro de sua família? Analise os números, participe das decisões, cobre dos gestores um posicionamento mais firme e eficaz, a cidade em que vivemos precisa de nossa colaboração e certamente não virá de fora quaisquer cidadão reivindicar melhorias para nossas vidas.
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Quantos pré-candidatos de Magé demostram intenção de participar do pleito de 2014?
Os nomes cogitados pelos bastidores da política local são os seguintes: 
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Os nomes citados acima, como explicamos, são os mais cotados na cidade e com grandes possibilidades de concretizarem suas participações nas próximas eleições. Certamente outros candidatos deverão pleitear uma vaga nas inúmeras agremiações partidárias do município. Fica a sugestão pelo voto municipalista, o voto que poderá assegurar uma participação nos poderes legislativos de Brasília e na Alerj, reivindicando para Magé melhores condições de vida para nossos habitantes e para nossa cidade.
Se há participação de todos, é Democracia, se não há participação de todos, não é ou tende fortemente a deixar de ser Democracia!
*Para efeito de cálculo desta amostragem, somente foram consideradas as seções totalizadas.

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