segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Historiador lança livro sobre história politica de Tanguá


Flávio Azevedo
 
O Historiador Hildebrando Filho autografando o livro para os presentes.
Um livro contendo 163 páginas que contam a história política recente de Tanguá foi lançado no último dia 28 de dezembro. O lançamento aconteceu no Teatro Municipal do município, na data, completando 18 anos de emancipação política administrativa (data da criação do município no Diário Oficial). O autor da obra, o historiador e pastor evangélico, Hildebrando Costa Santos Filho, reuniu personalidades, políticos e membros da sociedade civil organizada tanguaense para o lançamento da obra, que segundo os presentes vai dar o que falar em Tanguá e região.

Com o título “História Política de Tanguá (RJ): Eleições de 2012”, o autor se baseou em informações publicadas em jornais locais, regionais e mídias eletrônicas que abordaram a conjuntura política do município entre os anos de 2008 e 2012. O evento contou com a presença do deputado estadual, Luiz Paulo Corrêa da Rocha, vice-governador à época em que Tanguá, então 5º Distrito de Itaboraí, foi emancipado. Também marcaram presença, o prefeito, Válber Carvalho; o vice-prefeito, Waldir Dias Moreira Filho, o Waldir da Beltec; e o vereador Luciano Lúcio. Professor de história, o parlamentar prefaciou a obra. O vereador, Luiz Carlos Tostes Padilha, o Playboy do Bar, também prestigiou o evento.

A solenidade foi aberta com o entoar do Hino Nacional Brasileiro, que contou com o acompanhado do músico, escultor e pesquisador, Dawson Nascimento. O setor acadêmico foi representado pela doutora em História, Célia Cristina da Silva Tavares, que falou sobre a importância da obra. De acordo com ela, “esse livro é um documento que será um tijolinho na construção da história do Brasil”. A historiadora também comentou que obras dessa natureza tendem a ser encaradas como tendenciosas, “mas o livro em questão, além de manter a neutralidade necessária, esboça de maneira imparcial e equilibrada os últimos acontecimentos envolvendo a história política de Tanguá”.

Em seu pronunciamento, o prefeito Válber Carvalho destacou que nem todo o cidadão tanguaense tem o privilégio de ser nascido na sua terra de origem (Tanguá nunca teve uma maternidade). De acordo com ele, essa realidade contribui para que o morador de Tanguá não se identifique com o seu município, “mas obras como esse livro ajudam o nosso povo a reconhecer a sua identidade, perceber as suas origens e entender que embora Tanguá seja um município jovem, ela tem uma história que deve ser registrada e preservada”.

“Um trabalho de garimpagem” 
O autor da obra, Hildebrando Costa Santos Filho.
O vereador Luciano Lúcio, um dos nomes a quem o autor recorreu para uma análise crítica do texto quando a obra ainda era um rascunho, afirmou que “o livro é o resultado de um trabalho de garimpagem de qualidade”; ressaltou o equilíbrio do autor na descrição dos fatos; e frisou o ganho que ele irá trazer para o cidadão tanguaense. “Esse material estimula o pensamento sobre a história de Tanguá e faz com que as novas gerações tenham orgulho de serem filhos de Tanguá”.

Acompanhou o pensamento do vereador, o deputado Luiz Paulo Correa da Rocha, que durante a sua fala, além de tecer dados históricos sobre a emancipação de Tanguá, comentou que “é importante conhecer o passado, viver o presente e ter esperança no futuro”. O deputado também disse que “as eleições e suas nuances merecem uma reflexão, registros e obras dessa natureza transformam o que foi dito no boca a boca em documentos”.

O historiador Hildebrando Filho iniciou a sua fala agradecendo os colaboradores, aqueles que leram o livro de maneira prática, os debates que envolveram determinados assuntos e comentou que “em algumas oportunidades, o leitor não compreende a linha de pensamento do historiador”. O autor voltou a falar o que escreveu na apresentação do livro, quando afirmou que “as informações apresentadas neste livro são essencialmente descritivas. Ou seja, trata-se da apresentação de uma história factual”.
– Não há nele a construção de uma história problema ou de uma história crítica. Há a citação de fatos descritos em jornais entre outubro de 2008 e outubro de 2012. É importante destacar que o leitor não encontrará um olhar moralizante sobre os fatos descritos, porque o interesse foi somente registrar os acontecimentos que permearam a disputa política para as eleições de 2012 – ponderou.

Como fonte de pesquisa, o autor utilizou fontes como o Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro; e jornais como Boca Livre, Folha da Terra, Gazeta Estudantil, Itaboraí, Leste Gospel, O Fluminense, O Globo, O Itaboraí, O Líder, O Povo, O Satélite, O TEMPO, Tanguá Hoje, Tanguá News  e Tanguá Notícias.

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