quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Salomão exige redução no custo do GNV em Teresópolis e em todo o interior, já prevista na lei 6.448/13 e na planilha de custos da Companhia Estadual de Gás.

A lei 6.448/13 prevê a redução no preço final do GNV no interior do estado e vai beneficiar Teresópolis, onde as obras de dois novos postos de abastecimento estão em andamento e devem terminar até janeiro de 2014 “Uma boa notícia para os moradores do interior do estado e, em particular, para a sofrida população de Teresópolis, que foi a pioneira na Região Serrana com um posto de Gás Natural Veicular, no bairro do Alto. Tive uma reunião auspiciosa com o presidente da CEG, Bruno Armbrust, e nela soube que, pela planilha de custos da empresa e com a conclusão da revisão quinquenal do preço do gás pela AGENERSA (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro), haverá uma equalização deste preço com o praticado na Capital, passando de R$ 2,20 o metro cúbico par R$ 1,80”, comemorou na tribuna da ALERJ o deputado estadual Nilton Salomão, no dia 08 de outubro de 2013. “Essa redução será subsidiada pelo governo do estado”, completou o deputado. Sancionada pelo governo Cabral, a Lei 6.448/13 — que dispõe sobre a introdução de estímulos para a interiorização da distribuição de Gás Natural Canalizado no Estado do Rio de Janeiro, por meio do Gás Natural Comprimido (GNC), que é transportado em cilindros, como o que abastece os veículos em Teresópolis — prevê, em seu Art. 1º: “Fica o Poder Executivo Estadual autorizado a introduzir os estímulos necessários e cabíveis para que as Concessionárias de Gás Canalizado do Rio de Janeiro, CEG e CEG Rio, possam continuar desenvolvendo o Gás Natural Comprimido (GNC) em áreas onde não existem redes de distribuição (…). Os estímulos mencionados nesse artigo deverão, dentre outros, buscar eliminar o atual tratamento diferenciado existente entre os clientes de GNC do tipo Ponto a Ponto que não são supridos pelas Concessionárias diretamente daqueles que são atendidos diretamente pelas Distribuidoras de Gás Canalizado, dentro de projetos estruturantes ou mesmo daqueles abastecidos no sistema interligado de distribuição”. Para o deputado Salomão, como Teresópolis está recebendo obras de instalação de gás encanado, essa redução será mais do que viável. “Também soubemos que dois novos postos de abastecimento de Gás Natural Veicular estão sendo concluídos e, até janeiro de 2014, os dois estarão em funcionamento”, revelou Salomão. Segundo a lei, “caberá ao Poder Executivo Estadual solicitar às Concessionárias que apresentem uma proposta para eliminar a atual diferenciação entre clientes de GNC que estão vinculados a um projeto Ponto a Ponto de GNC dos que estão ligados diretamente a uma rede de distribuição das Concessionárias”. Atualmente, a tarifa final do GNV para os postos no Rio de Janeiro é de R$ 1,20 e a margem de lucro aumenta o preço do metro cúbico em R$ 0,50, chegando a um total de R$ 1,70. Em cidades como Teresópolis, onde só há um posto em operação no sistema “ponto a ponto”, o custo final médio do gás é de R$ 1,80. Com a margem do posto a R$ 0,40 (sem custo de compressão), o metro cúbico chega a R$ 2,20. A boa notícia do projeto que conecta dois novos postos — um no Ermitage, que deve funcionar até o final de novembro, e um segundo no Centro, previsto para janeiro do ano que vem — vem se somar à redução do preço, trazendo expectativa para o povo de Teresópolis. “Mas vamos ficar de olho e vamos cobrar que tudo isso seja cumprido”, garantiu Salomão. Ou seja, Teresópolis terá, em 2014, três postos, todos conectados à rede local. E não terá, com isso, mais postos “ponto a ponto”. Em consequência, com o início da operação do terceiro posto e a ligação na tubulação do posto do Alto, dispensando o transporte em cilindros, o preço final terá que cair para algo em torno de R$ 1,80 o metro cúbico! O custo do transporte e compressão do gás seria dividido por todo o sistema, por meio de um Encargo GNC.

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