terça-feira, 8 de outubro de 2013

Petrópolis é a terceira maior produtora de flores do Estado


Alguns produtores cultivam 100 variedades de flores.

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Petrópolis, Região Serrana do Rio, é a terceira maior produtora de flores de corte do estado, com área de produção equivalente a 170 hectares e 72 produtores. A informação é da Emater-Rio. O governo estadual está ajudando na concessão de crédito por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e do programa Florescer, que permite a modernização das estruturas de cultivo da região.
Um destes produtores é Luiz Fernando Fraga Martins, da localidade Santa Mônica, no distrito de Itaipava. Ele cultiva mais de 100 variedades de ciclo anual e, nos últimos cinco anos, concentrou seus investimentos em flores de campo, 20 famílias de orquídeas e flores tropicais. Com produção média semanal de 30 vasos de orquídeas, atua com venda direta para hotéis, pousadas, restaurantes, lojas e clubes da cidade imperial.
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“Com o crédito rural, pude melhorar o sistema de irrigação, construir novas estufas e adquirir um veículo para transportar as flores. Tudo isso ajudou a modernizar minha lavoura”, explicou Luiz Fernando, cuja família atua no ramo há 50 anos.
Outro floricultor que comemora bons resultados é Joaquim Gonçalves da Costa, do bairro Caxambu. Ele produz mais de 12 variedades de flores de corte, tanto em estufas quanto em campo aberto. Toda a produção atende ao próprio município e é também escoada para o Cadeg, Mercado Municipal do Rio de Janeiro. Através de crédito financeiro adquirido pelo Pronaf, investiu na construção de estufas e na aquisição de novas cultivares de copo de leite para ampliar a diversidade genética da lavoura.
“Minha família trabalha com flores há mais de 60 anos. Aprendi tudo com meu pai e, hoje, meus filhos também me ajudam”, disse Joaquim, que ainda divide sua rotina com trabalhos comunitários.
Atualmente, em todo o território fluminense, 683 produtores produzem flores e plantas ornamentais em 950 hectares, com a geração de 17,6 mil empregos na cadeia produtiva, segundo dados do Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura). O mesmo levantamento aponta que o setor foi responsável pela movimentação de R$ 470 milhões em 2012, valor 63% superior ao índice do ano anterior.
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Para o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, a condição do Rio de Janeiro ser o segundo maior mercado consumidor e estar próximo às áreas de produção dão à floricultura fluminense vantagens em relação a outras unidades produtoras no país, como por exemplo, as do Norte e Nordeste, que dependem de mercados exportadores para escoar suas flores.
“Aliado a estes fatores, o nosso programa Florescer colhe hoje os resultados positivos das ações de fomento para o desenvolvimento e profissionalização da cadeia produtiva de flores no estado implementadas nos últimos anos”, afirmou o secretário.
Segundo o extenionista rural da Emater, José Kleber Rayol, os números positivos da floricultura também refletem o empenho pessoal das famílias de produtores e o trabalho continuado de assistência técnica desenvolvidos pelas empresas públicas de pesquisa e extensão rural do estado.
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Incentivo à produção
A secretaria de Agricultura, através do programa Florescer, estimula o desenvolvimento da cadeia produtiva de flores, de plantas ornamentais e medicinais. Com assistência técnica e concessão de financiamento (limitado a R$ 50 mil por beneficiário, com juros de 2% ao ano), o Florescer é voltado para a implementação de novas tecnologias de produção, profissionalização e capacitação do setor produtivo e comercial, visando alcançar competitividade nos mercados interno e externo.
Já o programa Rio Rural sugere a adoção de mais de 30 práticas que visam o desenvolvimento sustentável da floricultura, como controle biológico de pragas e doenças, adubação verde, estufas para cultivo, entre outras. Para tornar-se beneficiário de um dos dois programas, o interessado deve procurar o escritório local da Emater-Rio.
Fonte: G1

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