sábado, 5 de outubro de 2013

Pedras rolam em Teresópolis e nenhuma autoridade assume a responsabilidade

Moradores do Parque do Imbuí ficam em estado de alerta em qualquer sinal de chuva
Pedras que rolaram
de encosta no Parque
 do Imbuí, em Teresópolis.
 A 
situação preocupa
 moradores 
Felipe Hanower
A qualquer sinal de chuva, os moradores do Parque do Imbuí, em Teresópolis, ficam em estado de alerta. A região, uma das afetadas pela tragédia de 2011, pouco foi assistida pelo poder público. E, desde então, uma encosta na Estrada do Grande Circuito é razão de preocupação para aqueles que transitam pelo local.
— Basta chover que várias pedras rolam. Na época da tragédia houve vítimas fatais, e todos estão preocupados com a possibilidade de que isso volte a ocorrer — diz a dona de casa Fernanda Gomes.
Reclamações, segundo os moradores, não faltam. Mas, até o momento, não há sinais de que a situação possa ser modificada.
— Além do perigo das pedras que rolam, quando chove ficamos sem rua para transitar. É um imenso lamaçal. Temos que ficar dentro de casa. Desde 2011, convivemos com o abandono dos órgãos públicos — reclama a moradora Maria José de Oliveira.
Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Teresópolis, via Secretarias de Obras e de Defesa Civil, informa que a responsabilidade de estabilização das encostas no local citado é do Governo do Estado. O órgão afirma, ainda, que já há um canteiro de obras na área para tal procedimento. Entretanto, uma equipe de reportagem do GLOBO-Serra esteve na região na última semana e não viu qualquer canteiro.
Consultada, a Secretaria de Estado de Obras afirma que não realiza trabalhos de contenção no Parque do Imbuí, e informou que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) é o órgão que mantém procedimentos no bairro. Porém, o Inea declara que as obras de sua responsabilidade no local se referem somente ao Rio Imbuí.


Fonte: Amanda Moura / o globo

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