sábado, 10 de agosto de 2013

Vereador Maurício Lopes propõe atendimento humanizado para acompanhantes de pacientes do SUS

Garantir uma assistência de boa qualidade para o paciente é obrigação das instituições hospitalares. Pensar nesse bem estar também para o acompanhante já não é tão corriqueiro, principalmente para os que não são atendidos pela rede particular.
Essa é uma das preocupações do vereador Maurício Lopes que enviou ao Executivo o Projeto de Lei para assegurar aos acompanhantes de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), internados em Unidades Hospitalares, Ambulatoriais ou Unidades de Pronto Atendimento, no âmbito do Município de Teresópolis, as mesmas condições destinadas aos acompanhantes de pacientes atendidos por meio de convênio, plano de saúde ou particular.
Quem procura um hospital está passando por alguma dificuldade e este paciente, já sofre alguma enfermidade e fica ainda mais ansioso ao ver o transtorno pelo qual passa o seu acompanhante, em geral um familiar ou amigo. Parece que a figura do acompanhante não é prevista pelo hospital e esse contingente chega a ser quase invisível quando se pensa em qualidade no atendimento.
De acordo com o blog de Psicologia Ambiental da Universidade de Brasília, “no geral não há o menor suporte a esse acompanhante, que terá diversas dificuldades (como ausência de um lugar para guardar seus objetos, para deitar ou sentar, dificuldade de acesso à alimentação, dentre outras) que sinalizam a ele que não é bem vindo nesse ambiente.”
Desde 2008 está previsto na Política Nacional de Humanização para o SUS o direito à visita aberta (acesso permitido por dez horas ao dia, ao invés de duas, como ocorria anteriormente) e do direito ao acompanhante. O planejamento prevê a adequação do espaço físico à permanência do acompanhante também fora dos quartos (criando áreas verdes, varandas, etc), assim como a integração de toda a equipe nesse acolhimento (copa, enfermaria, portaria, administração, etc) para proporcionar as condições para a permanência dessa população. O plano, para quem conhece a realidade da rede hospitalar, é um ideal longe ainda da excelência.
“É preciso que o atendimento nas unidades hospitalares seja mais humanizado. O paciente não pode sofrer duas vezes: uma pela doença, outra em ver a pessoa na qual confia sofrendo um atendimento desumano. É inadmissível achar que o acompanhante não precise de um local adequado para descansar e em muitos casos nem mesmo uma refeição é oferecida”, reclama o vereador Maurício Lopes.

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