segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sustentabilidade e Utopia – Os desafios de Magé

“O futuro a Deus pertence!” Todavia, ”Faça tua parte que te ajudarei”.


A comissão formada por secretários e técnicos que se reuniu,  para discutir a cerca do plano diretor do município de Magé, dá inicio a um processo de planejamento municipal, para a implantação de política de desenvolvimento urbano, norteando ações de seus agentes públicos e privados.
O Plano Diretor está definido no Estatuto das Cidades como instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município.
 É uma lei municipal elaborada pela prefeitura com a participação da Câmara Municipal e da sociedade civil que visa estabelecer e organizar o crescimento, o funcionamento, o planejamento territorial da cidade e orientar as prioridades de investimentos estabelecendo  objetivos a serem atingidos, o prazo em que estes devem ser alcançados, as atividades a serem executadas e quem deve executá-las. É diretor, porque fixa as diretrizes do desenvolvimento urbano do município.
Ao atingirmos a maturidade política, devemos trabalhar para que, o plano diretor seja um divisor de águas para nossa cidade, pulverizando desenvolvimento sustentável, com as ações voltadas para o futuro. É essencial para este processo, a união de todos, principalmente de sociedade organizada em torno da elaboração de planejamento, pois nada melhor que, as pessoas que vivem os problemas do dia a dia, para apontar soluções compatíveis aos seus anseios. 
O Plano Diretor tem como objetivo orientar as ações do poder público visando compatibilizar os interesses coletivos e garantir de forma mais justa os benefícios da urbanização, garantir os princípios da reforma urbana, direito à cidade e à cidadania, gestão democrática da cidade.
1º- Abairramento – É a divisão em bairros de sua região, que facilita a gestão pública com relação a manutenção e infraestrutura, deslocando equipamentos e serviços com mais rapidez, sem perdas de tempo e agilizando a entrega de correspondências até sua residência.
2º- Na questão viária – Estabelecer as vias primárias e secundárias para organizar melhor o trânsito.
3º – Uso adequado do solo – Determinar o local correto para instalações industriais, para que não se construa casas nestes locais.
Através do estabelecimento de princípios, diretrizes e normas, o plano deve fornecer orientações, para as ações que, de alguma forma, influencie no desenvolvimento urbano. Essas ações podem no seu conjunto ajudar a todos, desde que contemplem a sustentabilidade nos projetos propostos. Neste momento cabe uma pergunta:Para onde devemos caminhar? Para uma sociedade elitista, onde poucos se beneficiam, ou se queremos partilhar o bem comum. Por todas estas questões, a resposta deverá vir priorizadas pela sociedade civil em comunhão com as necessidades da cidade, que a população conhece e vivencia e que sempre pagou o ônus do descaso de muitas gestões governamentais que por aqui passaram. 
O trabalho de planeamento envolve especialmente o contato com o processo de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano, e não apenas sua configuração a posteriori. Sob este ponto de vista, os planejadores são atores de um perpétuo conflito de natureza eminentemente política, e por este motivo, seu trabalho não deve ser considerado como neutro. Também precisam prever o futuro e os possíveis impactos, positivos e negativos, causados por um plano de desenvolvimento urbano, e podem ser acompanhados de controvérsias, já que eles podem contrariar a opinião de grupos com interesses específicos que, às vezes, não correspondem à necessidade da população majoritária.
A participação de cada mageense será imprescindível na confecção deste grande desafio! Portanto cidadão, procure estar atento aos direcionamentos de implementação de políticas na reorganização da sua cidade. Seus filhos e netos serão gratos pela herança que deixaremos para seu futuro.
!

Nenhum comentário:

Postar um comentário