segunda-feira, 22 de julho de 2013

Museu do Garrincha é pré-inaugurado em Pau Grande

Justa homenagem ao craque mito do futebol brasileiro.

 
Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha (Magé, 28 de outubro de 1933 — Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1983) foi um futebolista brasileiro que se notabilizou por seus dribles desconcertantes apesar do fato de ter suas pernas tortas. É considerado por alguns o maior jogador de futebol de todos os tempos e o mais célebre ponta-direita da história do futebol.
“O Anjo de Pernas Tortas” , foi um dos heróis da conquista da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro. A força do seu carisma ficou marcada rapidamente nas palavras do poeta de Itabira, Carlos Drummond de Andrade, numa crônica publicada no Jornal do Brasil, no dia 21 de janeiro de 1983, um dia após a morte do genial Garrincha:
Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante,  Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho.
  
“Magé linda Magé”, entoado no hino da cidade, menciona a diversidade de riquezas que se espalham pela cidade, dentre elas a fama de ser pai de um Anjo. E dai que seja de pernas tortas? Magé fez justiça ao homenagear o herói do futebol, que tantas alegrias deu ao povo com a realização do museu que resguardará a lembrança de um dos maiores ídolos desta imensa nação.
  
A iniciativa se deu ao esforço da secretaria de Esportes, Turismo, lazer e Terceira idade da Prefeitura Municipal de Magé, tendo a frente da pasta o vereador Miguelzinho da Climamp, que pela sua própria análise, foi possível pela união de vários mageenses, que acreditou em um sonho que não passava de boas intenções e que hoje é realidade.
  
No coração da pracinha de Pau Grande, a modesta instalação, abriga vários pertences e lembranças de um passado ainda muito vivo nos corações de milhares de brasileiros e estrangeiros espalhados pelo mundo.
   
O “anjo das pernas tortas” disputou três Copas pelo Brasil e ganhou duas delas, em 1958 e 1962. No Mundial do Chile, com Pelé machucado nas primeiras partidas, saiu consagrado como o melhor da competição. Além do Botafogo, Garrincha teve passagens mais breves por Corinthians, Flamengo, Olaria e outros times de menor expressão.
Parabéns a todos os colaboradores desta maravilhosa homenagem, que valoriza a memória de um cidadão mageense que em seu curriculum registrou como maior façanha,  fazer a população de seu país mais alegre e mais feliz.

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