quarta-feira, 12 de junho de 2013

Inea define obras nas áreas atingidas pelas chuvas em Teresópolis, RJ

Órgão apresentou obras já em andamento e novas que serão feitas.

Trabalhos são realizados nos bairros atingidos em 2011.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) definiu novas obras a serem realizadas nos bairros de Teresópolis, Região Serrana do Rio, que foram atingidos pela chuva em 2001. O órgão apresentou à Prefeitura os trabalhos de infraestrutura já realizados nas regiões da Posse, Campo Grande e vizinhança, áreas seriamente afetadas pela tragédia de 2011.

São trabalhos que continuam em andamento e que visam não só minorar os estragos causados pela chuva, como também dar um novo curso aos rios Príncipe e Imbiú, além de construir muros de contenção para fortalecer a parte estrutural, devolvendo a tranquilidade para os moradores e todos aqueles que se utilizam das vias e entornos.

Obras teresopolis (Foto: Jeferson Hermida)As equipes do Inea avaliaram as obras já realizadas na Posse e Campo Grande (Foto: Jeferson Hermida)
De acordo com o gerente de obra do Inea, João Grilo, a parte estrutural da obra já está chegando ao fim, com intervenções em diversos pontos ao longo da extensão da Estrada José Gomes da Costa Júnior. “Agora estamos chamando a Prefeitura para acertar os detalhes da segunda fase, quando faremos a reurbanização, a fim de darmos uma nova cara ao local com o parque fluvial, que conta com área para alagamento nos períodos de cheia. No entorno, estão sendo implantadas algumas novidades, como arborização e plantio de grama, além da construção de uma ciclovia”, disse o gerente, afirmando ainda que a Ponte do Imbuí, que dá acesso à Cascata do Imbuí e à Posse, também deverá receber reforma.

Grilo falou também da necessidade de remoção de algumas famílias que ainda se encontram em áreas de risco na região. “Temos também a necessidade de remover algumas famílias, que tiveram as casas danificadas e invadidas pela água, e que estão em área de risco. Mas com todo o cuidado e após cadastro e negociação. A remoção acontecerá após o pagamento da negociação. Mais de 1.500 famílias da Região Serrana já foram removidas, sem traumas. Nosso trabalho agora está voltado para à normalidade dos cursos dos rios e da vida das pessoas”, completou.

Segundo a gerente de projeto do Inea, Maria Alice, o plano agora em desenvolvimento envolve a construção de parques fluviais na área dos rios Príncipe e Imbuí, com a construção de barragem na cabeceira do Rio Príncipe. “Trata-se de uma grande intervenção, que vai garantir o controle das cheias da região. A ideia é garantir para a população um local seguro, agradável, com qualidade de vida, bem como proporcionar um aumento de turismo na região. Na segunda fase serão feitas obras de urbanização, iluminação elétrica, parque fluvial e barragem”, destacou.

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